sábado, 13 de novembro de 2010

Conversa Entre Amigos

A porta ai atrás de ti
Tá aberta, cara
Ta ventando não?

Ainda não,
Estou esperando pela tempestade

Deixa ela entrar
Pra tomar um café
Frio.

Ele vai estar quente,
Por causa das emoções que ela carrega.
E a porta ai atrás de ti, ta fechada
Não ta calor não? 

Não sinto mais o tempo
A temperatura
E a tensão.
Atenção!

Ah, mas é sempre perigoso não sentir o fogo
A chama da vida
A chave da porta

A chave da porta? Pouco me importa!
Dessa história torta
Minha mente sai quase morta
E a porta? Abro ou não abro?

Deixe a porta fechada se é isso que quer
Porem sempre fique atento pra quando alguém bater
E nunca perca a chave, pois para alguns
Ela deve ser mantida fechada 

E se a tempestade bater?
Rolarei o dado na mão do acaso, deixo a vida resolver.

Está bem, pelo que ouvi falar ela sabe resolver as coisas 

Também ouvi isso do povo do leste.
E os do oeste?
Boatos fortes dizem que uma peste infestou os seus corações

Uma peste que se espalha rapidamente
Pelos corações e mentes
Combatida repetidamente
Pelos sobreviventes do poente 

Confesso que peste quase parecida passou pelas terras daqui.
Eu, Guil, me sinto tão atingido que não consigo nem se quer rir.
Pouco tempo infectado já parece uma vida inteira...
Meus olhos ficam quase fechados.
Juro! Juro que por aqui, estarei no amanhã!
Peço licença e dispensa do laboratório de ideias do Guil e do Renan.


Guilherme Reis Holanda e Renan Albuquerque

Isso foi realmente uma conversa nossa muito louca. Deixei mais ou menos como estava.

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