sábado, 27 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Escritos

Na solidão...
Um elegante caixão.

Um passante
E uma criança pedante.

O chão dourado,
Um céu estrelado.

Num rosto tenso
Lagrimas ao vento. 

Homem surpreso,
Sorriso intenso.

Brilho de ouro,
Abraço caloroso.

Brilho de prata,
O beijo que arrebata.

O tempo que passa,
A vida que enlaça.


Renan Albuquerque

sábado, 13 de novembro de 2010

Conversa Entre Amigos

A porta ai atrás de ti
Tá aberta, cara
Ta ventando não?

Ainda não,
Estou esperando pela tempestade

Deixa ela entrar
Pra tomar um café
Frio.

Ele vai estar quente,
Por causa das emoções que ela carrega.
E a porta ai atrás de ti, ta fechada
Não ta calor não? 

Não sinto mais o tempo
A temperatura
E a tensão.
Atenção!

Ah, mas é sempre perigoso não sentir o fogo
A chama da vida
A chave da porta

Lenda Viva

Em uma noite escura
Fantasmas assustam,
Lobisomens uivam
E monstros rastejam.

Amedrontando
A criança acordada eles estão.
Passos no vazio são ouvidos,
A angústia é companhia real.

Ela corre para o quarto,
Procura refúgio,
Solta um grito,
Busca uma última solução.

A única saída é enfrentá-los,
Não passam de transcendências irreais.
Quando de repente, quase vencida, diz:
Vamos juntos, para as sombras do medo?
Até amanhã, quando o sol raiar.


Renan Albuquerque e Paulo Henrique